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domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Musicoterapia para o Escritor
Nesta entrevista vamos indagar como a musicoterapia pode influenciar
na vida de um escritor.
O que é musicoterapia?
Ana Maria Lobato – Musicoterapia é a utilização da
música e seus elementos, por um musicoterapeuta qualificado, com cliente ou
grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, para alcançar
necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. (Federação
Mundial de Musicoterapia, 1996)
Como a musicoterapia pode influenciar a vida de um poeta, cronista,
contista que têm variações de humor e sensibilidade durante o ato da criação?
Ana Maria Lobato – A música acompanha o homem na sua trajetória, desde
que os sons foram utilizados como forma de expressão. Ela está inserida na vida
humana, através do ritmo: Nos gestos, na pulsação, na prosódia, nos movimentos
corporais e psíquicos. Didier-Weill afirmou que palavras e músicas são feitas de uma
mesma matéria prima – O som. A arte surgiu dos gregos, há uma concepção de que
“o drama grego não era falado, mas cantado”. A música
abre canais de comunicação, quando a linguagem falada do indivíduo sofre
bloqueios de qualquer natureza. Segundo Lia Rejane Barcellos (RJ) o que podemos
comunicar através da música, nem sempre estamos prontos ou abertos para
comunicar com palavras. A musicoterapia é, ao mesmo tempo, uma arte, uma ciência e um
processo interpessoal. O musicoterapeuta ajuda o cliente a
promover mudanças em sua vida, utilizando experiências musicais como forças
dinâmicas para que ele se expresse em toda a sua sensibilidade, escreva,
trabalhe e se relacione melhor com os outros e com sua obra.
O Blog Música no Detalhe conheceu a atividade deste grupo de Musicoterapia
no facebook, parece que o grupo é do interior de Minas. A musicoterapia é
respeitada tanto no interior quanto nas capitais?
Ana Maria Lobato – Este não é um grupo. Eu criei o perfil, com o
objetivo de divulgar meu trabalho como musicoterapeuta e para que outros
profissionais colham informações sobre a atuação deste profissional, quais as
aplicações da musicoterapia nos setores da saúde e no mercado de trabalho. Se
os senhores digitarem musicoterapia, só no Facebook encontrarão muitos
musicoterapeutas, não só no Brasil, mas em outros países também. Os cursos de
musicoterapia foram introduzidos no Brasil na década de 1970; são
reconhecidos pelo CFE/ MEC desde 1978. A profissão de musicoterapeuta é regulamentada através do PL 25/05 e está inscrita no Código
Brasileiro de Ocupações - CBO 2239-15 junto às Terapias Ocupacionais,
habilitando o exercício da profissão aos profissionais graduados e
especialistas com mais de 05 anos nesta área. Em Juiz de Fora, a musicoterapia já
tem seu espaço, muitos profissionais acreditam na eficácia desta terapia e
indicam pacientes para o atendimento. O campo de trabalho em instituições ainda
é restrito ao serviço voluntário, não existe contratação para cargos públicos.
Lecionei a disciplina Musicoterapia, nos cursos de Fonoaudiologia e Enfermagem
da Universidade Presidente Antônio Carlos. Foi uma contratação importante, pois
se verificou a necessidade de inserir uma abordagem clínica humanizada em
cursos extremamente técnicos. A fonoaudiologia e a musicoterapia tem pontos
convergentes, como a Acústica / Psicoacústica. Nas capitais, o musicoterapeuta
tem seu espaço no atendimento interdisciplinar. Já existem vagas para concursos
públicos e contratações em CAPES. Em Minas, o primeiro curso de bacharelado em
musicoterapia foi criado em 2010 na UFMG. É um passo importante para que outras
universidades criem novos cursos.
E a internet com suas canções é uma terapia ou uma geradora de
tensões, emoções e acima de tudo, ansiedade?
Ana Maria Lobato – A internet é uma grande produtora de emoções, as
mais diversas. Com relação à música, a globalização propiciou este intercâmbio
sonoro. Os sites reproduzem músicas de todas as épocas e as pessoas tem livre
acesso às discografias de sua preferência. Cada indivíduo tem uma “história
sonora” ou identidade cultural, desde a sua concepção no útero. Você curte uma
música que alguém publica no mural, porque aquela música foi significativa em
determinada fase de sua vida. Então, você compartilha, para que as outras
pessoas sintam as mesmas emoções e sentimentos. É o que denominamos Empatia.
Assim é a rede social...
Me dê um breve currículo deste grupo de Musicoterapia?
Ana Maria Lobato – Odontóloga – UFJF.
Musicoterapeuta – Conservatório
Brasileiro de Música /Centro Universitário - RJ. Especialista em Arte Educação Infantil
– UFJF. Formada em Instrumento Violão – Conservatório Estadual de JF. Formação
em Psicodrama – SOBRAP / JF. Profª. Musicoterapia e Ludoterapia (Fonoaudiologia
e Enfermagem). UNIPAC. 2003/2010. Musicalização Infantil e Educação Especial
(E.E. Maria das Dores). Regência de Coral Infantil AMAC – Curumim. Cantora e
compositora – produção de CD Infantil (Sistema Degraus de Ensino). Formação em
Líder Coaching – Fundação Condor Blanco – BH.
Alguma coisa ficou pendente que
gostaria de colocar nesta entrevista?
Ana Maria Lobato – Consulte um musicoterapeuta! Alguns benefícios da musicoterapia: Socialização, equilíbrio e ritmo
corporal. Modifica comportamentos indesejáveis. Estimula a memória. Desenvolve orientação espaço-temporal. Estimula as funções cognitivas. Desenvolve as áreas da fala
e do pensamento. Promove bem-estar, socialização e relaxamento.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
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